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Página: Álbum, El (Murcia). 2/3/1877, página 1.

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Texto	EL ÁLBUM. SEMANARIO DE LITERATURA Y CIENCIAS AÑO II. M U R C I A 2 DE M A R Z O DE 1 8 7 7 . NUMERO 9. SUMARIOLIGERA EXPOSICIÓN DE LAS OBRAS DE M I G U E L DE C E R V A N TES S A A V E D R A (continuación) por D . L. Pausa.—DULCINEA Y M A RITORNES, por D . J. M. T o r n e l . - E L P A D R E JUAN DE P E R A L T A , (fábula) por D . Z . A c o s t a . — L O B E L L O , (pociia) por D . A . T E R R E R . — EL LIRIO Y EL C A R A C O L , (fibula) por D , A. Blanco Garcia A F L I G I D A P A T R U , ' p e c s i a ) por D . G. Flores. A MI imaginarias é ideales, sino que presentan s e - res animados y v i v o s que sigue el l e c t o r c o n interés siempre creciente. uEsos disfrazados pastores, dice Cervantes en el p r ó l o g o de sus obras, n o tienen de tales sino el hábito; II y en efecto, en el Pastor A l i c i o está personificado nuestro imortal escritor, y en la Galatea, su esposa D o ñ a Catalina Salazar; así c o m o se ocultan t a m b i é n bajo la humilde LIGERA EXPOSICIÓN DE LAS OBRAS DE Miguel de Cervantes {flontinimcion^ Saavedra A l v o l v e r á manejar la espada n o o l v i d ó Cervantes el c u l t i v o de las letras, p u d i e n d o a-si agregar á la g l o r i a q u e adquirió c o m o soldado, la i n c o m p a r a b l e m e n t e m a y o r de cipe de la Literatura. PrinA l i a n z a entre las armas zamarra d é l o s pastores D a m o n , Larsileo, M e liso, A r t i d o r o , Tersi y Lauso, sus compañeros de letras Laínez, E r c i l l a , M e n d o z a , M o n t a l v o , Figueroa y Soto. E l é x i t o de esta o b r a , á pesar de negary diril o algunos escritores, d e b i ó despertar e n C e r vantes sus antiguos sueños de g l o r i a , g i e n d o su m i r a d a hacia el arte d r a m á t i c o para el que poseía excelentes c o n d i c i o n e s , d e d i c ó s e á escribir p a r a este g é n e r o q u e n o acertaba á salir de aquella larga é p o c a de decadencia Con grande aplauso fueron recibidas sus nuevas y numerosas c o m p o s i c i o n e s dramáticas, levantando de su postración aquel teatro a m bulante q u e describe en la aventura de d o n Quijote c o n la C o m p a ñ í a de Á n g u l o el M a l o , en la carreta de las Cortes de la M u e r t e , estab l e c i e n d o a r g u m e n t o y p l a n en la e x p o s i c i ó n de la c o m e d i a , d i v i d i é n d o l a en actos ó jornadas cambiando l o inverosímil por l o verdadero é histórico, y escogiéndola c o m o un m e d i o d e c o r r e g i r deleitando. nCon ella q u i e r o , S a n c h o , q u e estés b i e n (1) teniéndola en tu gracia, y p o r el m i s m o consiguiente á los q u e la represen tan y á los que son instrumentos la c o m p o n e n , p o r q u e todos d e hacer u n gran b i e n á la y las letras m u y c o m ú n en los siglos X V y X V I y que coincide, ademas de Cervantes, en otras muchos genios c o m o P u l g a r , F i g u e r o a y el Petrarca español, el m a l o g r a d o Garcilaso d e la V e g a , muerto á los .33 años á consecuencia de graves heridas ocasionadas en el asalto de un fuerte p r ó x i m o á Marsella. E n 1583 regresa Cervantes á M a d r i d aband o n a n d o definitivamente la carrera de las armas en que había conquistado grandes lauros y cicatrices p e r o n i n g ú n p r o v e c h o ; y d e d i c á n dose p o r c o m p l e t o á los estudios literarios, arregló y p u b l i c ó en el año siguiente 1 5 8 4 su importantísima obra titulada Los seis libros de la G'alatea, en c u y a n o v e l a pastoril demuestra el p o d e r y riqueza de su i m a g i n a c i ó n y la fecundidad de su i n g e n i y , c u l t i v a n d o el g é n e ro b u c ó l i c o cuyos gérmenes habia r e c o g i d o en Italia c o n el estudio de las obras de B o c a c c i o y San N a z a r o . Si esta obra n o tiene un m é r i t o superior y á veces se nota falta de m é t o d o en la e x p o s i c i ó n y híista cierta c o m p l i c a c i ó n en los sucesos, en c a m b i o es riquísima en ingeniosos cuadros, en naturalidad de espresion y fuerza de lenguage, l o cual coloca y á á Cervantes á grande altura. Las fi{^*uras q u e entran en la n o v e l a n o son r e p ú b l i c a , p o n i é n d o n o s un á s p e j o á cada paso d o n d e se v e n al v i v o las acciones de la vif' humana, y n i n g u n a c o m p a r a c i ó n h a y q u e más al v i v o represente l o q u e somos y l o q u e hemos d e ser c o m o la c o m e d i a y los comediantes;" (t) Quijote, 2.a parte, c a p . " .XU.
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